Preso também é gente, humano a igual a você

Na Camada da sociedade, imbuída por outras preocupações, que em verdade lhe ocupava o tempo e preenchia de forma mais confortável a sua mente, agora se veem obrigados a pensar que preso é humano igual a todos nós, e, por ser igual a todos nós, brotou em mentes antes inabitadas com tais pensamentos, agora pegas a imaginaria que nos intramuros das penitenciárias o banho é frio e gelado (humilhante mesmo).

Mais já que preso também é gente, e gente que somos nãos estamos imunes de um dia vir a ser preso, e quero continuar sendo gente, sim! Então cai lhes a ficha, que gente deve ser tratando igual à gente, já que podemos também ser preso quero agora, que preso seja gente.

E daí veio o entendimento, de certa turma, não uma turma igual a nossa turma, mais uma turma de tribunal! Sim, mais precisamente a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) restabeleceu liminar da 12ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo que... Disse agora eles serão gentes iguais a vocês viu seus gentes... E determinou que agora é obrigado a banhar os presos com água bem quentinha em todas as 168 unidades penitenciárias do estado, e determinou o prazo para os presos virarem gente (máximo de seis meses). E, não foi um sozinho não da turma que disse isto, foram todos em uma só voz... Decisão unânime, levou em consideração vejam (questões humanitárias), e disse mais que para respeitar o que os estrangeiros mandou — respeito a acordos internacionais e a proteção dos direitos fundamentais dos humanos (detentos), que agora começam a virar gente iguais a gente.

Leiam as palavras em que transformaram os presos em gentes:

“A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) restabeleceu liminar da 12ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo que determinou a disponibilização de banhos aquecidos em todas as 168 unidades penitenciárias do estado no prazo máximo de seis meses. A decisão, tomada de forma unânime, levou em consideração questões humanitárias, respeito a acordos internacionais e a proteção dos direitos fundamentais dos detentos.

O pedido foi apresentado em ação civil pública pela Defensoria Pública de São Paulo, que argumentou que os presos do estado contam apenas com água gelada para a higiene pessoal, mesmo nos períodos mais frios do ano. Para a Defensoria, o tratamento dispensado aos detentos é cruel e degradante, além de possibilitar a disseminação de doenças como a tuberculose.

Em decisão liminar, a 12ª Vara de Fazenda Pública determinou que o poder público instalasse os equipamentos para o banho dos presos em temperatura adequada, sob pena de multa diária de R$ 200 mil. A presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) suspendeu a medida liminar por entender que, conforme alegado pelo estado, não existiam condições técnicas para executar a determinação.”

Fonte: REsp 1537530